A história do Ubuntu

O Ubuntu é o sistema operacional GNU/Linux mais popular e usado em toda história. Entretanto, poucos sabem de sua origem. Nesse post, confira a história desse sistema tão usado, aclamado, e também criticado pela comunidade.



Antes de tudo, porém, devemos fazer a definição sobre o que é o Ubuntu! Como falar da história de algo sem conhecê-lo antes?

"Ubuntu é um sistema operacional (português brasileiro) ou sistema operativo (português europeu) de código aberto, construído a partir do núcleo Linux, baseado no Debian e utiliza GNOME como ambiente de desktop de sua mais recente versão com suporte de longo prazo (LTS). É desenvolvido pela Canonical Ltd."
Definição da Wikipédia sobre Ubuntu.

Como vimos acima, o Ubuntu é um sistema operacional construído a partir do núcleo Linux e baseado no Debian. Mas o que é Linux e Debian?

"O núcleo Linux (Linux kernel em inglês) é um núcleo monolítico de código aberto para sistemas operacionais tipo UNIX. [...] Os sistemas operacionais Android para Tablets, Smartphones, e Smartwatches utilizam serviços providos pelo núcleo Linux para implementar suas funcionalidades.

Enquanto a adoção em computadores de mesa seja considerada baixa, sistemas baseados em Linux dominam praticamente todos os outros segmentos da computação: dos pequenos dispositivos móveis aos robustos Mainframes. Segundo o ranking dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo, de novembro de 2017, todos do ranking executam Linux."
Definição da Wikipédia sobre o Núcleo Linux.
 
Basicamente, o kernel (núcleo) Linux é o suporte necessário para seu sistema operacional funcionar. Ele é a ponte entre o seu hardware (RAM, CPU, GPU) e o sistema operacional. É indispensável. Sem ele, nada funciona.

Por fim, vejamos a definição da Wikipédia sobre o Debian, o sistema operacional no qual o Ubuntu se baseia:

"[...] Debian é um sistema operacional composto inteiramente de software livre. É mantido oficialmente pelo Projeto Debian. O projeto recebe ainda apoio de outros indivíduos e organizações em todo mundo.

[...] O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualização relativamente fácil a partir de versões relativamente antigas; instalação quase sem esforço para novos pacotes e remoção limpa de pacotes antigos.

Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian Murdock e de sua esposa, Debra. O projeto Debian é mantido por meio de doações à organização sem fins lucrativos Software in the Public Interest (SPI)."
Definição da Wikipédia sobre o Debian

Sabendo dessas definições, podemos agora falar sobre a história do Ubuntu.

As origens do Ubuntu remetem à 2004, quando Mark Shuttleworth, um empreendedor Sul-Africano de sucesso viu o potencial e poder do Linux, mas também identificou uma série de erros que acabavam dificultando seu sucesso mundial em computadores pessoais.

Mark então queria criar um sistema livre, fácil de usar, que não tivesse os problemas das outras distribuições Linux (dificuldade de instalação e uso para leigos, poucos pacotes disponíveis, falta de suporte...) e que pudesse competir com os sistemas operacionais mais populares, como o Windows e o Mac OS. Usando o Debian como base, por ser um sistema já estável, seguro, com um repositório grande e uma certa base de usuários, Mark e sua empresa, a Canonical, começou a desenvolver e distribuir mundo afora o Ubuntu.

Mark Shuttleworth, o criador da Canonical e do Ubuntu.

De início, vários CD's de instalação eram prensados e enviados para todo o mundo, sem custo final para o usuário. Sendo assim, o Ubuntu começou a se popularizar e rapidamente se tornou não só a distribuição baseada em Debian mais usada do mundo como a maior distribuição Linux existente, em quantidade de usuários.

A primeira versão do Ubuntu foi lançada em 20 de Outubro de 2004. Desde então, vem sofrendo várias melhorias e a versão mais atual hoje em dia (novembro de 2018) é a 18.10.

À medida que o Ubuntu começou a se popularizar, a Canonical pode fazer uma série de parcerias com fabricantes de computadores, sendo possível comprar computadores com Linux nativo, vindo já instalado direto de fábrica.

A Canonical é a empresa que dá o suporte financeiro e técnico, assegurando que o Ubuntu vai ser sempre atualizado e gratuito. Entretanto, ela oferece suporte pago à empresas e instituições, podendo daí financiar o desenvolvimento do Ubuntu.

Uma série de instituições usam o Ubuntu, como o Exército Brasileiro, o Ministério de Educação da Macedônia, a Universidade de Harvard, o Parlamento Francês, entre outros órgãos importantes.

O Linux como um todo conta hoje em dia com cerca de 2.1% de todos os computadores pessoais do mundo. Essa estatística pode ser conferida no site Net MarketShare.

Por fim, temos o Ubuntu como um grande ajudante na disseminação do Linux e que vem quebrando barreiras, se superando e se inovando.

No próximo post, além da review dos adesivos que comprei anteriormente, irei escrever sobre o significado de Ubuntu. Pois é, Ubuntu é mais do que só um S.O.. Mas deixa essa para a próxima!

E você, usa qual distribuição Linux? Comente!

Comentários